sexta-feira, 3 de junho de 2011

'Americano', Caio curte NBA e mostra habilidade em campo com a bola oval


Morador de Boston por seis anos, atacante se encontra com jogadores do Botafogo Mamutes e relembra ‘carreira’ no futebol americano e no basquete


Camisa dos Celtics e boné do Red Sox. Morador de Boston por seis anos, o atacante Caio, do Botafogo, não esconde nem nas roupas que o futebol não é o único esporte de que gosta. Apesar do acessório na cabeça, o beisebol não aparece na lista dos preferidos. Gosta mais do futebol americano e mostra grande conhecimento no basquete.
- Acompanho até hoje, até porque eu morei lá todos esses anos. A tendência (nos EUA) é todo mundo ser apaixonado por esportes. Tenho amigos com os quais converso até hoje. Além do futebol, tem dois esportes que admiro bastante, que é o basquete e o futebol americano, que está crescendo aqui no Brasil – disse o atacante.
Nesta semana, Caio recebeu a visita de alguns jogadores do Botafogo Mamutes, time de futebol americano do clube alvinegro, em General Severiano. Pôde relembrar sua (curta) carreira no esporte, como running back – jogador ofensivo que corre com a bola – e brincou um pouco com a bola oval. Apesar de suas lembranças da época como atleta do esporte não serem as melhores.
- Quebrei o punho no futebol americano e foi aí que eu decidi ficar só com o futebol mesmo. Era running back e acabei me machucando. Corri, fiz uma jogada, acabei sendo derrubado, caí em cima do punho. Fiquei uns dois meses com gesso e ainda tive que fazer fisioterapia. Aí meu pai não queria mais que eu jogasse, até porque eu era muito franzino. Quis que eu ficasse só com o futebol, com medo que me machucasse mais seriamente – contou.



No basquete, o “armador” Caio conseguiu um pouco mais de sucesso quando estudava nos Estados Unidos.
- Eu era o armador. No meu primeiro ano de high school (colegial), quando tinha 15 anos, já jogava com a galera mais velha. Jogava no time principal, era o titular. Não era um Kobe Bryant da vida, mas jogava direitinho. Eu era limitado, mas fazia o que o treinador pedia, armava as jogadas, porque tinha outros jogadores que eram fenômeno no time. Nunca fui de fazer muitos pontos. Só dava minhas assistências, e conseguíamos ganhar os jogos. Era bem gostoso. O colégio também te abraça, te dá uma oportunidade enorme. Gostava de participar – destacou o jogador.
Talvez por isso sua paixão pelo basquete seja maior. Apesar de ter morado em Boston, não adotou o New England Patriots como seu time na NFL, como seria o natural. Preferiu o Philadelphia Eagles por causa do quarterback Michael Vick, que se destacou na equipe apenas em 2010/2011. Na NBA, mesmo com a admiração por Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, sua torcida é do Boston Celtics.
- Só fui a um jogo de futebol americano, do Philadelphia. No basquete, eu ia direto. Nunca fui a jogo dos Lakers, pelo Kobe Bryant, mas sempre fui aos do Boston, aos playoffs. Mas no ano que fui, o Boston não era tão bom, só tinha o Paul Pierce de nome, de conhecido. Depois que chegou o (Kevin) Garnett e o Ray Allen. Eu acho que eu era o pé-frio. Quando voltei, passaram dois anos e o Boston foi campeão. Meu pai até foi nos jogos dos playoffs quando o Boston foi campeão em 2008, mas eu estava no Brasil e fiquei só torcendo daqui mesmo.
E Caio fala com autoridade ao analisar a campanha dos Celtics. O jogador do Botafogo lamentou, por exemplo, as saídas do pivô Kendrick Perkins e do armador Nate Robinson para o Oklahoma City Thunder.
- Foi uma temporada boa, mas eu esperava mais. O Boston escolheu mal nas trocas, acabou ficando com o banco limitado, sofreu com isso e acabou perdendo feio para o Miami Heat (4 a 1 nos playoffs). Tenho certeza de que o Miami vai acabar campeão mesmo até pelos três jogadores que eles têm lá, que fazem uma enorme diferença. LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh vão fazer a diferença nessa final (contra o Dallas Mavericks) – analisou o especialista

Fonte: GE.

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