A experiência só é adquirida ao longo dos anos. Com o passar do tempo, os ensinamentos da vida vão dando ao indivíduo uma maturidade capaz de passar esse conhecimento aos outros. Mas e quando se tem apenas 20 anos? Apesar da pouca idade, Caio já pode ser considerado um espelho para os companheiros tão jovens quanto ele.
No amistoso de sábado, contra o América-MG, em Juiz de Fora, o atacante será o segundo jogador com maior número de vezes em campo com a camisa do Botafogo.
Foram 82 participações, sendo 24 como titular. Acima dele, apenas o goleiro Jefferson com 185 jogos. Uma boa vivência que pode ser repassada a nomes como Thiago Galhardo, Alex e Cidinho, todos garotos e que estão começando a escrever suas histórias no Glorioso.
– Tem que fazer de tudo para que nosso sonho possa realizar. Desde Volta Redonda tive dificuldades na adaptação. Sempre procuro lembrar que não posso colocar as minhas mãos onde não é a minha área – ensina Caio.
Contratado ao Volta Redonda, em 2008, o atacante teve sua primeira chance no time profissional, contra o Macaé, na Taça Guanabara, em 2010, com o técnico Estevam Soares. Mas o destino de Caio mudaria com a chegada daquele que seria o seu mentor. Na estreia de Joel Santana, contra o América, o jogador marcaria o gol da vitória (2 a 1), e receberia ali, do próprio treinador, o apelido que lhe renderia sorte naquela temporada.
O codinome Talismã ganhou o protagonismo no gol que eliminara o Fla da Taça Guanabara. O título estadual de 2010 coroou um ano que poderia ser brilhante. No entanto, Caio viveu altos e baixos. Reclamou de como vinha jogando e passou a ser visto apenas como uma promessa.
Agora, o atacante quer dar a volta por cima para ser um exemplo positivo aos novos companheiros.
– Fico feliz de ser um espelho para eles, continuar fazendo coisas boas e sair de polêmicas. Espero que este seja o meu ano – sonha.
Fonte: LanceNet!
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