Quando desembarcou em Goiânia, no início da noite desta segunda-feira, Caio recebeu do gerente de futebol Anderson Barros a notícia de que foi absolvido no julgamento de sua expulsão contra o Internacional. Assim, confirmou que a partida diante do Goiás, nesta quarta, será a de número 50 como profissional. Uma curta carreira, mas que já coleciona algumas histórias.
Em 43 jogos com a camisa do Botafogo e seis pelo Volta Redonda, Caio, de 20 anos, passou de promessa a talismã. De cai-cai a habilidoso. O atacante diz que aprendeu a conviver com críticas e elogios e, acima de tudo, garante ter a certeza de que evoluiu.
- Em pouco tempo, aprendi muita coisa. Defender um grande clube, como o Botafogo, é uma responsabilidade grande, principalmente pelo que fiz no primeiro semestre. Agora tenho mais noção de posicionamento tático, mas sei que existe a cobrança por fazer gols. Fui muito feliz nestes 49 jogos, e espero que seja ainda melhor até o fim do ano - disse.
Ao fim do Campeonato Carioca, Caio confessou que gostaria de se desvincular do apelido talismã, dado pela torcida pelas atuações decisivas quando entrava no segundo tempo das partidas. Agora, o atacante diz entender que não há como fugir de rótulos e, por isso, garante levar tudo na boa.
- A torcida criou isso, e vou levando isso na boa. Vou junto com eles e não vejo problema algum.
Caio admite que seus primeiros meses de Campeonato Brasileiro não foram os melhores. Agora, afirma estar melhor adaptado ao nível de competitividade e, assim, espera voltar a ter as atuações do Carioca.
- Comecei a me adaptar no fim do primeiro turno. Agora procuro mais o jogo pelo meio, toco a bola com maior rapidez e venho me movimentando bastante - observou.
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